A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) define que a Educação Financeira é um processo em que o indivíduo faz escolhas conscientes e se mantém bem informado a respeito da economia para, assim, elaborar a melhor forma de lidar com seu dinheiro. Contudo, na prática, vemos que a sociedade brasileira está longe de alcançar esse patamar de educação. Segundo dados do Serasa Experian, o número de consumidores inadimplentes no Brasil chegou a 63 milhões em março de 2019 e registrou recorde desde 2016. Isto significa que 40,3% da população adulta do país está com dívidas atrasadas e negativadas.

Diante do exposto é urgente a disseminação da educação financeira em nosso país. Muitos brasileiros adultos não tiveram uma educação financeira infantil adequada e, algumas vezes, apesar de terem bons rendimentos, acabam se complicando quando o assunto é controle financeiro. Por esse motivo, o tema é relevante e vale demais trata-lo com carinho, para que essa nova geração possa aproveitar os benefícios do bom uso do dinheiro. Um bom começo está na implantação da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para educação infantil e ensino fundamental, homologada em dezembro de 2017 e obrigatória a partir de 2020 nas escolas de todo o país.
Ainda é um desafio grande conscientizar a população do uso eficiente dos recursos financeiros. Muitos não tiveram contato com a educação financeira no início da vida, cresceram sem nenhum controle sobre os gastos, compram por impulso, não veem problemas em ficar inadimplentes.
Por isso a importância de oferecer a população adulta informação e conhecimento financeiro para que ela possa tomar decisões corretas em relação ao dinheiro. Muito tem se falado sobre a importância de se educar financeiramente. Ter consciência na hora de comprar, buscar conhecimento para investir, mudando o comportamento mental em relação ao dinheiro.
Segundo Reinaldo Domingos, Phd em Educação Financeira e presidente da Dsop Educação Financeira, “A Educação Financeira é um aprendizado que busca a mudança de comportamento com relação ao uso do dinheiro. É algo que ajuda na administração dos recursos financeiros com o objetivo de realizar sonhos. O verdadeiro combustível para que você comece a se educar financeiramente são justamente os seus sonhos, pois eles irão trazer sentido, relevância e incentivo para que você tenha fôlego para conseguir diagnosticar os seus gastos, orçar suas metas e aí então poupar com uma finalidade específica.”
A educação financeira está relacionada com a capacidade do indivíduo de usar o dinheiro de forma adequada e consciente. Mudando pequenos hábitos, cortando gastos desnecessários, economizando, pesquisando preço, pedindo descontos, enfim, tomando consciência do papel do dinheiro na sua vida!
Juliana Barbosa Vaz
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